sexta-feira, 29 de novembro de 2013

BOLSINHA



Bolsinha para lenços que eu acabei de fazer, para oferecer a uma amiga.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pinheiro Manso



À Tua Porta Há um Pinheiro Manso         

À tua porta há um pinheiro manso
De cabeça pendida, a meditar,
Amor! Sou eu, talvez, a contemplar
Os doces sete palmos do descanso.

Sou eu que para ti atiro e lanço,
Como um grito, meus ramos pelo ar,
Sou eu que estendo os braços a chamar
Meu sonho que se esvai e não alcanço.


       FLORBELA ESPANCA

EÇA DE QUEIROZ 1845 - 1900




No dia 25 de Novembro de 1845 nasceu José Maria Eça de Queiroz, na Póvoa de Varzim.
Filho natural do magistrado José Maria de Almeida Queiroz e de D. Carolina Augusta Pereira de Eça, é registado como filho de mãe incógnita.
Batizado em Vila do Conde, viverá até 1855 em Verdemilho, em casa dos avós paternos apesar de o casamento dos pais se ter realizado quatro anos depois do seu nascimento.
Eça escreveu várias obras dedicadas à nossa Literatura das quais menciono...

"A CIDADE E AS SERRAS"

"O PRIMO BASÍLIO"

"OS MAIAS"

"A RELÍQUIA"

"A ILUSTRE CASA DE RAMIRES"

"O CRIME DO PADRE AMARO"  

Morreu em 1900, após prolongada doença a 16 de Agosto, em Neully.
Em Setembro, o corpo foi trasladado para Portugal, realizando-se os funerais para o cemitério do Alto de S. João em Lisboa.

P.S. Imagem retirada da NET

domingo, 24 de novembro de 2013

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

"Dança do vento"



      ........................................................

 O vento é bom bailador
Baila, baila e assobia
Baila, baila e rodopia
E tudo baila em redor!

E diz às folhas caídas:
-Bailai comigo, bailai!
No quieto chão remexidas
As folhas, por ele erguidas
E pendidas como um ai,
Bailam, doidas chorando,
E o vento as deixa, abalando,
E lá vai!...


                        AFONSO LOPES VIEIRA

Oliveira centenária na minha rua...



                                                  "OLIVEIRA"

Ó linda e bela oliveira
De velho tronco cinzento
Quando por ti perpassa o vento
As tuas folhas cantam-nos baixinho
Desta maneira devagarinho:

-"Eu dou o azeite brando
  Que tempera e alumia
  Eu acendo a luz do dia
  Quando a noite vem tombando

  Em casa do pobre eu sou
  O gosto do seu jantar
  Coitado de quem andou
  O dia inteiro a cavar!"


                           AFONSO LOPES VIEIRA



terça-feira, 5 de novembro de 2013

OUTONO...



 Debruçadas sobre o Lis
 Folhas de Outono caindo
Verdes, douradas, amarelas
E da vida vão saindo
 

                                      Maria da Cruz