"FOLHA SECA"
Folha seca, folha seca
Em que estás a pensar?
-Na vida que tive outrora
E que gosto de recordar
Fui folhinha pequenina
Verdinha e muito fina
Cresci, amei,
Sequei...
Aqui cheguei
E assim fiquei
Seca e amarelecida
Mas sempre
Sempre, muito
FELIZ!
17/11/2016
Maria da Cruz Gago
terça-feira, 22 de novembro de 2016
terça-feira, 15 de novembro de 2016
"SAUDADE"
SAUDADE"
O Outono chegou!
Destruiu a minha beleza
Frescura
Encanto
Alegria
Meu olhar
Meu amor...
Tudo renascerá...
A saudade aperta
A tristeza consome
Mas sei... isso eu sei!
A Mãe Natureza
Devolve vida
Às minhas Folhas!
Destruiu a minha beleza
Frescura
Encanto
Alegria
Meu olhar
Meu amor...
Tudo renascerá...
A saudade aperta
A tristeza consome
Mas sei... isso eu sei!
A Mãe Natureza
Devolve vida
Às minhas Folhas!
15/11/2016
Maria da Cruz Gago
terça-feira, 11 de outubro de 2016
“ RUA DO ENCONTRO”
Esta Rua do Encontro
Que se situa na Guarda
Fica mesmo mutio perto
Da Rua onde eu habitava
Passava o Café Mondego
Começava a subir
Para alcançar o Liceu
E às aulas assistir
Eram tempos de alegria
E muita satisfação
Pois tudo nos servia
Para grande animação
Recordo com saudades
Os grandes nevões de outrora
Em que nós as raparigas
Saímos antes da hora
Para não levar boladas
Com a neve tão desejada
Tocava a velha “ cabra”
Saíamos a correr
Pastas no chão desta Rua
Sentadas em cima delas
Muitas escorregadelas
Rua do Encontro descer
As bolas de neve ficavam
Nas mãos dos colegas
Até derreter…
02/08/16 Maria da Cruz Gago
Esta Rua do Encontro
Que se situa na Guarda
Fica mesmo mutio perto
Da Rua onde eu habitava
Passava o Café Mondego
Começava a subir
Para alcançar o Liceu
E às aulas assistir
Eram tempos de alegria
E muita satisfação
Pois tudo nos servia
Para grande animação
Recordo com saudades
Os grandes nevões de outrora
Em que nós as raparigas
Saímos antes da hora
Para não levar boladas
Com a neve tão desejada
Tocava a velha “ cabra”
Saíamos a correr
Pastas no chão desta Rua
Sentadas em cima delas
Muitas escorregadelas
Rua do Encontro descer
As bolas de neve ficavam
Nas mãos dos colegas
Até derreter…
02/08/16 Maria da Cruz Gago
quarta-feira, 28 de setembro de 2016
MUSEU DA TAPEÇARIA EM PORTALEGRE
MUSEU DA TAPEÇARIA DE PORTALEGRE - GUY FINO
Até ao século XVIII não existia a tradição da Tapeçaria em Portugal.
Depois do Terramoto de 1755 Marquês de Pombal procurou fundar duas fábricas de tapeçarias, uma em Lisboa e outra em Tavira, que não sobreviveram
A história das tapeçarias de Portalegre é uma história ecente, pois data de 1946, quando dois amigos Guy Fino e Manuel Celestino Peixeiro, resolveram fazer reviver a tradição dos tapetes de ponto de nó, em Portalegre.A concorrência era grande eo negócio não mostrava grande viabilidade. Foi então que Manuel do Carmo Peixeiro, pai de Manuel Celestino, desafiou dois jovens a fazer tapeçaria mural com um ponto inventado por ele, anos antes,enquanto estudante têxtil em Roubaix. Todos abraçaram o projecto e a primeira tapeçaria surge em 1947 sob o cartão de João Tavares.
Outros pintores como Júlio Pomar, Maria Keil, Guilherme Camarinha, Renato Torres, Lima de Freitas,, contam- se entre os primeiros com a Manufactura de Tapeçarias. Foram tempos difíceis pois ninguém acreditava que fosse possível fazer tapeçaria portuguesa. A tapeçaria tinha que ser francesa ou flamenga..
O reconhecimento e a aceitação da tapeçaria de Portalegre só aconteceram em 1952, pela mão dos próprios tapeceiros franceses
que se deslocaram a Portugal para a exposição " A Tapeçaria da Idade Média ao Presente". Guy Fino, resolveu pôr em confronto as duas técnicas, expondo simultaneamente no SNI duas grandes tapeçarias sob cartão de Guilherme Camarinha que tinham sido tecidas para o Governo Regional da Madeira. Os técnicos franceses, convidados a visitar esta exposição, admiraram a técnica e a perfeição conseguida com ponto de Portalegre
Estavam lançadas as tapeçarias de Portalegre que são uma verdadeira OBRA DE ARTE E MARAVILHA!
Depois do Terramoto de 1755 Marquês de Pombal procurou fundar duas fábricas de tapeçarias, uma em Lisboa e outra em Tavira, que não sobreviveram
A história das tapeçarias de Portalegre é uma história ecente, pois data de 1946, quando dois amigos Guy Fino e Manuel Celestino Peixeiro, resolveram fazer reviver a tradição dos tapetes de ponto de nó, em Portalegre.A concorrência era grande eo negócio não mostrava grande viabilidade. Foi então que Manuel do Carmo Peixeiro, pai de Manuel Celestino, desafiou dois jovens a fazer tapeçaria mural com um ponto inventado por ele, anos antes,enquanto estudante têxtil em Roubaix. Todos abraçaram o projecto e a primeira tapeçaria surge em 1947 sob o cartão de João Tavares.
Outros pintores como Júlio Pomar, Maria Keil, Guilherme Camarinha, Renato Torres, Lima de Freitas,, contam- se entre os primeiros com a Manufactura de Tapeçarias. Foram tempos difíceis pois ninguém acreditava que fosse possível fazer tapeçaria portuguesa. A tapeçaria tinha que ser francesa ou flamenga..
O reconhecimento e a aceitação da tapeçaria de Portalegre só aconteceram em 1952, pela mão dos próprios tapeceiros franceses
que se deslocaram a Portugal para a exposição " A Tapeçaria da Idade Média ao Presente". Guy Fino, resolveu pôr em confronto as duas técnicas, expondo simultaneamente no SNI duas grandes tapeçarias sob cartão de Guilherme Camarinha que tinham sido tecidas para o Governo Regional da Madeira. Os técnicos franceses, convidados a visitar esta exposição, admiraram a técnica e a perfeição conseguida com ponto de Portalegre
Estavam lançadas as tapeçarias de Portalegre que são uma verdadeira OBRA DE ARTE E MARAVILHA!
BARBARA WALRAVEN
Visitando o Museu da Tapeçaria de Portalegre - Guy Fino, pude deliciar-me com uma exposição de BARBARA WALRAVEN, nascida em Buenos Aires, mas de nacionalidade holandesa. É uma cidadã "honorária" da região do Alentejo, onde vive há 30 anos, no distrito de Portalegre, com o marido, também ele artista plástico, Bert Holvast.
Em "Silent Splash," o tema escolhido é o da água.
E esta foi a sua segunda exposição que tive o privilégio de ver.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
"LICEU NACIONAL DA GUARDA"
"LICEU NACIONAL DA GUARDA"
É certo que já lá vão muitos anos desde que eu deixei este nosso Liceu, que no tempo em que eu o frequentei, tinha o nome LICEU NACIONAL DA GUARDA.
Tal como o nome, a entrada era bem diferente da de hoje.
Tinha umas poucas escadas que terminavam com um portão em ferro o que era fechado pelos rapazes quando a neve nos visitava e caía em abundância.
Pois é, de vez em quando, gosto de recordar o tempo de criança e juventude que passei na minha cidade natal, a mais alta de PORTUGAL e que deixei depois de terminado o MAGISTÉRIO PRIMÁRIO.
Hoje, apenas recordei os tempos do LICEU... aulas, colegas com quem convivi, brinquei, passeei e me diverti... não esquecendo o nome de alguns professores... Ofélia professora de Ciências, Lurdes Avenal professora de Matemática, Maria José professora de Inglês, instalada na altura no HOTEL DE TURISMO,Maria de Jesus, Maria Luisa professora de História, Libânia professora de Português, Beatriz Salvador, professora de Francês, José Vilhena professor de História, Carlos Costa, Alice Quintela... e os Reitores Dr.. Rabaça e Bonito Perfeito.
Não me esqueci também de alguns contínuos : sr. Almeida, sr. Cruz, a menina Laura encarregada da Biblioteca, no primeiro andar, para onde íamos, quando havia feriados e ela não nos deixava "abrir a boca"...pois o silêncio era sagrado!
Nesse tempo, à entrada, do lado esquerdo,havia o gabinete chamado de SANIDADE, onde se faziam pequenos tratamentos médicos, sendo chefiado pela D. Maria do Céu.
Hoje tudo diferente...
Tal como o nome, a entrada era bem diferente da de hoje.
Tinha umas poucas escadas que terminavam com um portão em ferro o que era fechado pelos rapazes quando a neve nos visitava e caía em abundância.
Pois é, de vez em quando, gosto de recordar o tempo de criança e juventude que passei na minha cidade natal, a mais alta de PORTUGAL e que deixei depois de terminado o MAGISTÉRIO PRIMÁRIO.
Hoje, apenas recordei os tempos do LICEU... aulas, colegas com quem convivi, brinquei, passeei e me diverti... não esquecendo o nome de alguns professores... Ofélia professora de Ciências, Lurdes Avenal professora de Matemática, Maria José professora de Inglês, instalada na altura no HOTEL DE TURISMO,Maria de Jesus, Maria Luisa professora de História, Libânia professora de Português, Beatriz Salvador, professora de Francês, José Vilhena professor de História, Carlos Costa, Alice Quintela... e os Reitores Dr.. Rabaça e Bonito Perfeito.
Não me esqueci também de alguns contínuos : sr. Almeida, sr. Cruz, a menina Laura encarregada da Biblioteca, no primeiro andar, para onde íamos, quando havia feriados e ela não nos deixava "abrir a boca"...pois o silêncio era sagrado!
Nesse tempo, à entrada, do lado esquerdo,havia o gabinete chamado de SANIDADE, onde se faziam pequenos tratamentos médicos, sendo chefiado pela D. Maria do Céu.
Hoje tudo diferente...
Maria da Cruz Gago
22/08/2016
domingo, 14 de agosto de 2016
"ONTEM"
"ONTEM"...
ONTEM…
Vão longe
Os anos, os meses,
As semanas, dias…
Longe, sim…
Mesmo longe, muito longe…
Mas longe de quê?
Longe do tempo de menina
Do tempo da juventude
Dos lacinhos na cabeça
Que seguravam trancinhas
Caracóis…
Das meias arrendadas
Feitas pela avó,
Dos bibes bordados pela tia,
Do dias de festa
Que tanto desejava…
E porquê?
Para estrear um vestido
Uma saia, uma camisola
Feita pelas mãos da mãe…
E os sapatos?
Os sapatos…
Comprados na “Sapataria Ápis”
Como o tempo foge!!!!
Maria da Cruz
24/11/2014
ONTEM…
Vão longe
Os anos, os meses,
As semanas, dias…
Longe, sim…
Mesmo longe, muito longe…
Mas longe de quê?
Longe do tempo de menina
Do tempo da juventude
Dos lacinhos na cabeça
Que seguravam trancinhas
Caracóis…
Das meias arrendadas
Feitas pela avó,
Dos bibes bordados pela tia,
Do dias de festa
Que tanto desejava…
E porquê?
Para estrear um vestido
Uma saia, uma camisola
Feita pelas mãos da mãe…
E os sapatos?
Os sapatos…
Comprados na “Sapataria Ápis”
Como o tempo foge!!!!
Maria da Cruz
24/11/2014
sábado, 13 de agosto de 2016
"DEPOIS ...DO DEPOIS"
"DEPOIS...DO DEPOIS"
Tudo era medo, angústia
Incerteza, tristeza
Receio, muito receio
Até o DIA chegar...
E chegou...
Dia 8 de Julho de 2016
Tudo passou
Tudo correu bem
Com ajuda de DEUS
E da medicina
Assim...medo, angústia,
Incerteza, tristeza
E receio...
O vento os levou
Alegria e a Paz
Voltou!
13/08/2016
Maria da Cruz
sábado, 2 de julho de 2016
"O TEMPO DE ESPERA"
"O TEMPO DE ESPERA"
O tempo da espera...
Da espera que consome,
Tortura, aborrece, mói,
Entristece e nos faz pensar...
Pensar muito...muito...
Mas a luz ao fundo do túnel...
Brilhará, tudo será pelo melhor
Os dias, as semanas, os meses...
Entrego nas Mãos de DEUS!
Sei que és merecedor
Meu AMOR!
Tudo, mas tudo... correrá bem
Tal como tu e todos desejamos!
A FÉ em DEUS é Enorme!
Leiria, 02/07/2016
Maria da Cruz Gago
"ALTOS E BAIXOS"
"ALTOS E BAIXOS"
A vida tem altos e baixos
Momentos bons, menos bons
De tudo um pouco
Quando vêm os menos bons
Tudo parece ficar escuro
Nublado,sem brilho,
Sem fulgor,sem sol,
Sem paciência...
Tudo nos incomoda
Nos aborrece, entristece
Ficando, então, na escuridão
Esperando que o sol
Nos ilumine, aqueça
Nos conforte e que...
Os dias bons apareçam
Nos confortem
Nos consolem
Nos alegrem
E tragam PAZ
De que tanto precisamos
Leiria, 02/07/2016
Maria da Cruz Gago
"NOSTALGIA"
"NOSTALGIA"
Estes dias que me entristecem
Que teimam em não passar
Só me cansam e enraivecem
E muito me fazem pensar
Pensar e repensar
Noutros que então virão
E que penso:
Como serão?
Uma incógnita
Um tormento
Que parece não ter fim
Mas tudo se resolverá
E se DEUS quiser
A saúde voltará...
Leiria, 02/07/2016
Maria da Cruz Gago
LEIRIA
LEIRIA
Traz alegria
Leva agonia
Sítio igual não há
Aos jardins de Leiria
Passeando pelo parque
Observando as margaridas
Chega o sorriso à cara
Mas que grande maravilha!
Por entre ruas e vielas,
Avenidas e quarteirões
Fotografam - se as pessoas
Com aperto nos corações.
Mas que cidade tão linda
Nos ofereceu PORTUGAL
Não há outra igual no mundo
Com os seus campos floridos
E o seu famoso pinhal!
MADALENA OOM minha querida netinha.
sexta-feira, 25 de março de 2016
"LIGA E MEIA"
“ LIGA E MEIA…”
Na minha infância, no Dia de
Páscoa, minha mãe fazia questão de que eu estreasse uma peça de vestuário:
vestido, saia, casaco ou meias… para
mim, qualquer uma destas peças me satisfazia, pois eu esperava esse Dia para
ter a alegria da estreia e ir à Missa com minha mãe.
Todas as peças me alegravam, mas houve uma que eu registei na minha memória e a qual nunca mais esqueci.
Era um casaquinho azul escuro, de malha, que minha mãe encomendou a uma amiga que fazia verdadeiras obras de arte.
A parte de trás era em ponto de meia e a frente era aos quadradinhos , em ponto de “LIGA E MEIA, com bonequinhos bordados a várias cores.
Este casaquinho, dizia eu que era um “GILET” sem imaginar o que esta palavra significava.
Hoje, ao acordar, pensei nesse tempo em que eu esperava o Dia de Páscoa ter esse presente, que embora fosse pequeno, para mim era uma verdadeira jóia.
Já passaram muitos anos, mas estas e outras recordações ficarão para sempre na minha memória!
Todas as peças me alegravam, mas houve uma que eu registei na minha memória e a qual nunca mais esqueci.
Era um casaquinho azul escuro, de malha, que minha mãe encomendou a uma amiga que fazia verdadeiras obras de arte.
A parte de trás era em ponto de meia e a frente era aos quadradinhos , em ponto de “LIGA E MEIA, com bonequinhos bordados a várias cores.
Este casaquinho, dizia eu que era um “GILET” sem imaginar o que esta palavra significava.
Hoje, ao acordar, pensei nesse tempo em que eu esperava o Dia de Páscoa ter esse presente, que embora fosse pequeno, para mim era uma verdadeira jóia.
Já passaram muitos anos, mas estas e outras recordações ficarão para sempre na minha memória!
25/03/2016
Maria da Cruz Gago
sábado, 2 de janeiro de 2016
"NOITES..."
"NOITES..."
Noites de Inverno
Longas, enormes
Sem fim...
Que me cansam
Que me entristecem
Me trazem à lembrança
Os sem abrigo...
Frio, chuva, vento...
Sem casa, sem família...
Sem consolo...
Sem...sem...
Sem nada...
Sem ninguém...
SEM AMOR
LEIRIA, 2/01/2016
Maria da Cruz Gago
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