quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

É BOM!!!

É BOM!

É bom acordar
Abrir a janela
De par em par...
E o despertar
Da Natureza
Observar…
Sentir o perfume das flores…
Ver aves voando no ar…
O Rio a caminhar…
A saltitar…
Desaguar…
Pessoas a passear…
E muito…muito mais…
É…
Podermos apreciar…
E sentirmo-nos felizes
Com os presentes
Que a Mãe Natureza
Tem para nos dar!
É BOM…MUITO BOM!!!

Maria da Cruz Gago

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"CASAMENTO DO LIS E LENA"

Painel que em tempos esteve no antigo CAFÉ COLIPO, na Avenida Heróis de Angola e que representa o Casamento do Lis e Lena.
Onde parará esta OBRA DE ARTE???

FONTE LUMINOSA

Esta Obra de Arte, na Fonte Luminosa, representa o Casamento do LIS e LENA.

O RIO LIS


... ... ...

Fermoso Rio Lis, que entre arvoredos

ides detendo as águas vagarosas,

Até que umas sobre as outras, de invejosas,

Ficam cobrindo o vão destes penedos;

... ... ...

FRANCISCO RODRIGUES LOBO

O Rio Lis nasce no sopé da Serra de Nossa Senhora do Monte, no lugar de Fontes, Freguesia de Cortes, a oito quilómetros da cidade de Leiria, indo desaguar no Oceano Atlântico, na Praia de Vieira de Leiria. Ao longo dos tempos as suas margens sofreram grandes inundações chegando a alagar a actual Praça Rodrigues Lobo e a Rua Direita, de onde os moradores tinham de sair pelas janelas ou de jangadas feitas de madeira.

Perto da Fonte Quente fizeram um açude para passeios de barco e quando o Rei D. Manuel visitou Leira ficou hospedado no Hotel Lis e deu um passeio de barco que pertencia ao Hotel. Durante o passeio ouvia "Canções do Lis," da autoria de Alberto Pimentel, cantadas por raparigas do Bairro dos Anjos. Também se fizeram campeonatos de Natação e Concursos de Pesca. Ao longo dos tempos tem sido cantado por poetas e trovadores.

Quem visitar Leiria pode admirar a Fonte Luminosa, da autoria de António Augusto Lagoa Henriques, que simboliza o casamento do LIS e LENA, assim como o Painel que existiu no antigo "CAFÉ COLIPO" que representa também o casamento de ambos os rios.

Curiosidade:

Existe na Europa um outro Rio Lis que, ao longo de alguns quilómetros, faz fronteira entre França e Bélgica, tendo sido alvo de importantes combates durante a I Grande Guerra Mundial, em que tomaram parte soldados Portugueses.

Informação tirada do livro: "LEIRIA - AS FONTES, O RIO LIS E AS PONTES" da autora Alda Sales Machado Gonçalves

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A PAIXÃO DO RIO LIS

Dizem que existe ainda
Uma moira no castelo
Olhos negros, rosto belo.
De entre todas a mais linda;


Tão linda que o Rio Lis
Depois de anoitecer
Na esperança de a ver
Desliza manso, feliz.


No leito serpenteando
Cantando enamorado
Serenatas ao luar;


E a bela moira encantada
No véu da noite ocultada
Vem às ameias escutar.


Alda Sales Machado Gonçalves

“À Sombra do Castelo”

O LIZ OFERECE A SUA ÁGUA AO MOINHO DO PAPEL...


É BOM APRECIAR OS PATINHOS NO LIZ...


AS ÁRVORES NÃO MORREM DE PÉ...


PEDONAL JUNTGO A S. ROMÃO LEIRIA


AS MARGENS DO LIZ ENCANTAM - ME...


A BELEZA DA NATUREZA!!!


PEQUENA QUEDA DE ÁGUA


PEDRA SOBRE PEDRA...ESPREITANDO O RIO...


SEM FOLHAS...MAS ESPERA A PRIMAVERA...


VÉUS DE NOIVA DO RIO LIZ...


REFLEXOS NO RIO LIZ...


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ALMEIDA GARRETT

João Batista da Silva de ALMEIDA GARRETT nasceu no Porto a 4 de Fevereriro de 1799 e faleceu em Lisboa a 9 de Dezembro de 1854.
Foi escritor, dramaturgo romântico, orador e político e tirou o curso de Direito em Coimbra.

Escreveu várias obras entre elas menciono:

"FOLHAS CAÍDAS"

"FREI LUÍS DE SOUSA"

"O ALFAGEME DE SANTARÉM"

"VIAGENS NA MINHA TERRA"

Foi ALMEIDA GARRETT que propôs a edificação do Teatro D. Maria II e a criação do Conservatório de Arte Dramática.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

LEIRIA E O SEU CASTELO

LEIRIA E O SEU CASTELO


Escorre em teus cabelos a brisa suave
De um calmo entardecer estranho e belo
E ali, no alto, a sombra do Castelo
É como asa gigante duma ave.


No passado foi ele o esteio, a trave
Foi farol no meio do pesadelo
E eu, cá em baixo, me quedei a vê-lo
Pois te domina ainda o seu ar grave


Banhas-te no Lis de madrugada
E as tuas vestes de moura encantada
Estendes ao sol pelo meio das flores…


Mas é à noite, por entre as trepadeiras
Que alcatifam os muros das ladeiras,
Que escondes no Castelo os teus amores.


Maria Alice Bártolo - “A Nossa Voz” – nº77

Foto- Maria da Cruz