D. Fuas Roupinho, cavaleiro destemido e almirante da armada portuguesa no tempo de D. Afonso Henriques, era um grande devoto de Nossa Senhora de Nazaré.
Um dia, quando D. Fuas ia em perseguição de um veado numa manhã de forte nevoeiro, sucedeu que, com o entusiasmo de alcançar o animal, não se apercebeu que por trás duns rochedos altaneiros se ocultava o mar impetuoso.
E avançou sempre até que deixou de ver o veado e sentiu que ia precipitar-se também no abismo.
Naquele instante de aflição, cheio de fé, pediu à Virgem Nossa Senhora que lhe valesse. Então o cavalo estancou, e com as patas dianteiras levantadas, já fora da penedia, conseguiu equilibrar-se e não cair no enorme precipício.
E ainda hoje, se vêem marcadas nas rochas as ferraduras do cavalo de D. Fuas Roupinho e, na capelinha, lá está nossa Senhora de Nazaré a receber a veneração dos que crêem e não esquecem o milagre.
Texto e imagem tirados da NET.
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