CIDADE - Quem és tu, assim tão simples?
ALDEIA - E tu, quem és a final?
CIDADE - A nobreza da Cidade!
ALDEIA - Aldeia de Portugal!
CIDADE- Tenho lindas pedrarias, jóias mil de muitas cores!
ALDEIA - E eu tenho o gosto e a vaidade nas minhas tão lindas flores!
CIDADE - Tenho luz de noite a jorros, e não me levas a palma!
ALDEIA - Tenho o SOL durante o dia, de noite a luz da minha alma!
CIDADE - Vivo em palácios vistosos que abundam pela Cidade!
ALDEIA - E eu, num casebre pequeno que o Sol beija com vaidade!
CIDADE - Tenho o luxo e a vaidade(?) De viver com a nobreza(?)
ALDEIA - E eu, o luxo e a vaidade , de gostar da singeleza!
CIDADE - Sou mais rica do que tu, que nada tens afinal!
ALDEIA - Tenho aqui dentro do peito:
"A ALMA DE PORTUGAL"!!!
Este diálogo, de autor desconhecido, fez parte de um Teatrinho que uns alunos meus fizeram na Escola de Mata Mourisca, concelho de Pombal.
O texto fazia parte do programa da 4a classe do ensino primário na década de 60 e o autor é Aníbal de Mesquita.
ResponderEliminarCumprimentos
António Costa